Olá leitores, tudo bem? Antes de mais nada eu gostaria de apresentar a vocês o "Dark Books", meu novo blog especializado em Horror e Fantasia, e é claro como de costume, eu não poderia deixar de começar com uma resenha de obra Nacional.
Quero que vocês conheçam Loui. Tenho extrema certeza de que os palhaços nunca mais serão vistos da mesma forma depois que vocês o conhecerem.
Mas vamos começar!
Antes de mais nada, é visível o cuidado que o autor tem para entregar ao leitor uma obra completa. Simplesmente é uma teia de eventos catastróficos e aterrorizantes, desenvolvidos em pequenas histórias que provocam "calafrio na espinha". Em nenhum momento me senti decepcionado no decorrer dos contos. Todos são muito bem planejados e cada um me trouxe uma sensação diferente, ora me sentia tenso, ora ficava até mesmo assutado Tinha momentos em que eu ficava surpreso, o livro proporcionou essas sensações. Então vou comentar sobre os contos que me arrancaram mais predileção.
O livro começa com o conto que leva o titulo à obra. "Loui e o Palhaço Medonho" se passa em Minas Gerais, no fim dos anos 90, e acompanha Nícolas, um garoto solitário e medroso que passa a ser atormentado desde seus cinco anos até a fase inicial da adolescência por uma estranha aparição, que se manifestava bem vestido, terno e calça bem passadas, sapatos completamente engraxados, um machado, e é claro seu característico tom de deboche. O que Nícolas não entende é o porque desse "ser" aparecer justamente para ele, e quais as suas intenções?
No conto intitulado "Madarijesto", conhecemos Lanci, uma jovem que aos poucos vai ficando nas mãos de um espantalho, nenhum lugar parece ser seguro para ela, até em seus sonhos ele consegue transformar tudo em um pesadelo.
Em "Façanhas Assustadoras de um Palhaço", Loui está de volta, mas ao que parece desta vez está muito mais aterrador. Apesar de Nícolas ter a tão sonhada mudança, cidade nova, casa nova, e o sonho de se ver livre de Loui, que lhe parece tão próximo, o telefone toca, parece que a vida antiga não o deixou para trás assim tão fácil.
E o que talvez seja o conto que mais gostei, "Cemitério Perdido" que narra sobre quatro jovens perdidos no meio do nada, um carro vagando pela estrada sem rumo, um estranho aparece, indica a eles um caminho. Mas será mesmo que se deve confiar em um estranho naquelas circunstâncias?
Para finalizar queria destacar essa capa, sério pessoal, olhem que capa mais sinistra, é de deixar qualquer pessoa arrepiada. E a cada conto tem uma figura que antecede as histórias, e eu não poderia ficar sem dar uma amostra para vocês, só de observarem já da para saber o que os espera.
E agora sim, para terminar, gostaria de fazer uma apelo ao autor, por favor escreva um livro solo sobre o Loui, só de imaginar já fico com uma vontade enorme de descobrir mais sobre ele. Parabéns Léo pela obra, e parece que seu filho tem o mesmo dom que você para a escrita.