quarta-feira, 30 de agosto de 2017

[Resenha] O Inominável de Gustavo Lopes

Olá leitores!

Observando minhas resenhas, resolvi pensar em fazer mais dinâmico, e com isso vocês não verão um padrão em minhas resenhas, espero que gostem 😁

Sinopse
Um grupo de amigos, estudantes do ensino médio, encontram um livro, jamais visto até então na biblioteca de sua escola, e resolvem provar a veracidade de seu conteúdo, instruções para um ritual aparentemente inofensivo e extremamente tentador. 

Motivados por um histórico de bullying e a promessa de um fim definitivo para os seus problemas, Andreia, Augusto "Bolinha", Davi e Thalita partem em uma jornada sem retorno, rumo à escuridão inominável que habita em seus corações.
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Começo nossa resenha de hoje com uma pergunta (respondam nos comentários): você já passou por uma experiência sobrenatural? 

Caso sua resposta seja "sim" foi por sua responsabilidade? Algum jogo, como compasso, copo, tabuleiro ouija; ou estava fora do seu controle? Você viu alguma entidade, casa assombrada, ou sei lá... 

Respondam-me nos comentários, pois é mais ou menos isso que se trata do livro dessa semana, O Inominável.

Mas antes disso, vamos ver o significado do titulo. Óbvio que o nome do livro tem uma ligação direta com o conteúdo do mesmo, mas como estamos falando de um livro de terror, esse nome é um tanto curioso. 

Inominável
adjetivo de dois gêneros
  1. p.us. que não pode ser designado por um nome, que não tem nome por não se poder definir ou qualificar.
  2. "uma tristeza i."
  3. pej. a que não se quer dar nome por considerações de ordem estética ou lógica ou porque é demasiadamente abjeto, vil para ser nomeado; horroroso, péssimo.
O que quero mostrar com isso é que não se trata de mais uma história de terror, é um relato sobre algo tão ruim que não se pode ser nomeado, é pior que o "Você-Sabe-Quem", ou "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado" de Harry Potter.

Um fato interessante sobre esse livro, o primeiro que me chamou a atenção, é que não se trata de uma história, geralmente em livros se conta uma história, mas aqui se trata de um relato, como já disse no parágrafo anterior. Não há culpado ou vítima, o que aconteceu foi um fato e todos tem a sua parcela de culpa e papel de vítima.

Já li, assisti e presenciei muitas coisas sobrenaturais, mas neste relato narrado por Thalita, dizer que é perturbador é pouco. 

O relato é uma sequência de acontecimentos gerados a partir de uma decisão, mas Thalita não estava sozinha nessa tomada de decisão, que neste caso, totalmente errada, junto com mais três amigos que estudavam na mesma escola que ela.

O relato gira em torno dessa decisão, mas aborda outros temas, não menos perturbadores, coisas que tenho certeza que você caro leitor já tenha vivenciado, visto acontecer com alguém ou na TV ou em algum lugar do planeta, como bullying na escola, negligência por parte da equipe da escola (diretoria, etc), falta de instrução a certos acontecimentos pelos professores. Tudo isso vocês vão entender o que estou falando quando lerem o livro, e vão concordar comigo se lembrarem dessa resenha.

Coisas sobrenaturais são relatadas diariamente em todo o mundo, mas esse relato vai te levar a um nível superior, se abrir sua mente, como ela pediu durante a leitura. Eu, que tenho muita fé em Deus, vou confessar que fiquei com medo das coisas que Thalita relata, eu terminei de ler ontem à noite, perto da uma da manhã, eu que já tenho problemas para dormir, imaginem como fiquei? Rolei por algum tempo até pegar no sono. Pior ainda foi os sonhos que tive, mas é claro que é apenas meu subconsciente brincando com as minhas memórias recentes de leitura. Não é? 😱

Mas você não acha estranho o motivo de só ela relatar, você não se perguntou? Se eles eram em quatro, porque só Thalita relatou? Vamos dizer que os outros não tiveram tanta "sorte" quanto essa moça.

Devo te aconselhar que se por acaso encontrar um livro estranho, com esqueleto de corvo na capa, com páginas de uma textura duvidosa e em branco, não abra, não mostre a ninguém, não toque (diretamente, use um pano, lenço, pedaço de papel, etc), e o queime (tente pelo menos), mas tente dar um fim nele ou fique o mais longe possível, pois a curiosidade pode te custar caro...

💀📖💀

Título: O Inominável
Autor: Gustavo Lopes
Lançamento: disponível no wattpad por tempo indeterminado
Tags: macabro, mistério, ocultismo, sobrenatural, vingança, bullying

Ponto forte: ótimo para amantes de terror, horror e afins.
Ponto fraco: o inominável não mostra a cara, propriamente dita.

💀📖💀

Gustavo Lopes, nascido em 89, em Suzano - SP, trabalho, estudo, vivo e me divido entre centenas de coisas, mas minha verdadeira paixão é a escrita. Tenho um blog de estimação onde escrevo sobre música e meus projetos inacabados. Leio quando posso e escrevo o quanto possível, sobre realidades distorcidas e talvez horrendas, que nem sempre têm um final feliz, mas que devem ser contadas.

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Até a próxima semana!!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Poeta ou Escritor?

Rosto na Parede. Foto: Francisco Ferreira.
Ainda hoje lendo Poema Sujo de Gullar – obra primíssima, se é que me é permitido utilizar deste superlativo sem ferir de morte a língua de Camões, Machado e Mia Couto – peguei-me conversando com os botões de minha camiseta sem botões sobre: o que é ser poeta? O que diferencia poeta de escritor? Existe, de fato, esta diferença? E em existindo a diferença, será um maior do que outro? Daí lembrei-me de um ferrenho debate travado em um grupo de escritores de que faço parte no whatsapp acerca de o ser ou não ser poeta. De uma lado, contistas, cronistas e romancistas ressentidos de serem tratados de forma inferiorizada por aqueles que escrevem poemas e, do outro, os tais poetas. Como tenho dificuldades de me autodenominar escritor – já que não vivo de literatura – encontrei-me perdido, em meio àquele debate, como cego sem guia em terreno desconhecido; preferindo, portanto, recolher-me à minha insignificância poética e acompanhar, numa distância segura, o embate entre tantos mestres. Ao final, dado que não se chegava a acordo nenhum que contemplasse as duas vertentes, convencionou-se a denominação comum a todos: escritores. E assinou-se o armistício. O que incomodou-me e ainda incomoda pelo fato já explicitado anteriormente.
Também aconteceu de ler um belo texto de A. C. Costa Ferraz, que veicula no facebook, sobre as dificuldades com que temos de conviver no dia-a-dia por sermos escritores e portanto, taxados de loucos, sonhadores e visionários. E das perguntas que, inevitavelmente, sempre ouvimos: por que? Para quê? Para quem? – Como se, para sermos escritores profissionais ou não, famosos ou anônimos; tivéssemos de pedir habeas corpus, habeas data e termos álibis comprovados por pelo menos 5 pessoas idôneas e de notável saber e notória fé pública.  E da nossa timidez em nos declaramos escritores e de não raras vezes isto soar, para nós, como desculpas e para os outros, como heresia – daquelas que deveriam ser punidas com a morte na fogueira -. Feito se enfrentássemos um tribunal de inquisição em cada esquina.
Claro está que todo poeta é escritor, de que nem todo escritor é poeta e, ao meu olhar de leigo, de que nem todo aquele que escreve poemas, poeta seja. O filósofo português, quase contemporâneo, Agostinho da Silva (1906 - 1994) diz que “um homem não nasceu para trabalhar, nasceu para criar e ser poeta à solta” e que “todo o homem tem potencial para ser poeta à solta, significando poeta, atividade de criação, em qualquer área”. Sendo, portanto, poeta o homem que faz de sua vida uma profissão de fé na busca infatigável da criação de poemas – de quaisquer naturezas - de exaltação à vida, aos bons e nobres sentimentos e aos atos cotidianos que propiciem a criação efetiva desta obra.
Partindo de mim que sou pouco mais de um escritor medíocre lutando contra as vicissitudes no afã de me tornar poeta razoável, entendendo poeta como o ser que busca a igualdade absoluta entre os seres; o respeito ao direito e à liberdade; a grandeza no pensar, escrever e agir e na construção de um EU mais humano em cada novo dia. Que o seja, afinal somos muitos escritores, mas, infelizmente, pouquíssimos poetas – daqueles que trabalham na vida e nas letras no desenvolvimento de um mundo melhor de se viver. Que nos esforcemos diuturnamente para sermos poetas, seja em quaisquer atividades que executemos.

domingo, 27 de agosto de 2017

Bloqueio Literário


Salve leitores, tudo bem com vocês?

Já ouviram falar em bloqueio literário?

Pessoal, sempre procuro assuntos interessantes sobre literatura para falar para vocês, mas saibam que aceito sugestões de assuntos, então se quiserem saber sobre algum assunto especifico podem colocar nos comentários que ficarei muito feliz em falar sobre o assunto sugerido por vocês.

Agora vamos ao assunto de hoje, bloqueio literário, está aí algo que graças a Deus eu nunca tive, se eu não me engano na série one tree Hill (lances da vida) que era exibido aos domingos no SBT tem um personagem que se não me engano é o protagonista sofre de bloqueio literário.

Bloqueio literário basicamente é quando o escritor sofre de abstinência de criatividade, geralmente ocorre do segundo livro em diante ou em raras vezes quando um escritor faz um grande sucesso em um livro e fica com medo de decepcionar seus leitores com o próximo livro então mesmo com a história criada então o escritor trava com o pensamento de decepcionar seus leitores, isso também pode se caracterizar como insegurança literária, mas isso é um assunto para outro dia.

Em casos comuns de bloqueios são geralmente quando o autor ele se empolga muito em escrever um livro que não pensa na continuação, ele ou ela deixa para pensar na próxima história depois e quando o depois chega o autor não sabe nem como iniciar a continuação e nem em torno do que a próxima história vai girar.

O que eu faço muito até como meio de segurança é que quando uma história surge na minha mente eu procure escrever em um caderno mesmo uma espécie de resumo sobre os principais elementos que vai conter a história em questão como personagens principais, gêneros e em torno do que girará a história para quando eu for focar naquele livro eu já me lembre de cara o que escrever lendo o resumo escrito anteriormente.

Bloqueio literário é algo que ultimamente eu não tenho visto até porque eu analiso da seguinte maneira, o primeiro a gostar da minha história tem que ser eu, tenho que escrever algo que me faça feliz e sobre o assunto onde me sinto confortável e bem.

Então quando você for escrever um livro escreva sobre o que você quer porque se os seus leitores realmente te admirar eles vão entender e também gostar de todos os seus livros em questão.

Nunca mude a sua essência literária por nada nesse mundo muitas coisas pode mudar, menos que você é de verdade, muitos escritores tentaram escrever sobre algo que não era do seu gênero normal e nenhum deles até hoje se deram muito bem, tanto é que voltaram para o ponto inicial para não perder os seus leitores, pois a rede de leitores também faz parte da sua essência.

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Até mais.

domingo, 20 de agosto de 2017

Inspirações


Salve leitores tudo bem?

No artigo de hoje trarei um assunto que envolve todo escritor na inicio de um novo livro, as inspirações.

Todo mundo tem alguém ou algo que nos inspira, seja uma personalidade, seja alguém próximo de nós ou até nós mesmo servimos como inspiração para outras pessoas que muitas vezes nem percebemos.

Para o escritor a inspiração é essencial para um novo livro seja qual for o gênero, todo livro que lemos surgiu de algo ou alguém que inspirou o autor do mesmo.

As inspirações funcionam de duas formas geralmente diretamente ou indiretamente, a indiretamente geralmente é gerada por pessoas, muitas vezes conhecemos pessoas que por algum motivo tem dificuldade de perseguir seus sonhos ou seguir com suas vidas seja por motivo de saúde ou condições financeiras, as circunstancias da vida são muitas e dificilmente facilitam a vida do ser humano, mas essas pessoas que geralmente nos inspiram indiretamente, geram inspiração não por suas histórias ou sofrimentos, mas sim pelo modo como encaram a vida, porque por mais empecilhos que surgem na maioria das vezes diariamente, essas pessoas que gosto de chamar de anjos, sempre olham as situações com otimismo e brilho no olhar, nós nunca sabemos de onde elas tiram forças para persistir, mas elas se tornam exemplos para nós corrermos atrás de nossos sonhos, elas muitas vezes se tornam nossas maiores inspirações para a vida em geral, e eu tenho um rapaz bem assim na minha vida, meu irmão é meu herói um exemplo de que nada nessa vida pode abalar a nossa felicidade.

A diretamente é mais fácil de ser encontrada e muitas vezes surgem de surpresa na nossa frente, são as famosas inspirações para um novo projeto, para começar a construir e em minha opinião para escrever um novo livro, exatamente, não existe um escritor que seja que escreveu um livro seja algo que engatilhou ele, seja um sonho ou algo que alguém lhe disse, ou até como eu lendo outro livro do mesmo gênero
.
Até bíblia foi escrita por inspiração de Deus aos homens e mulheres da época.

Inspiração nos influencia até em nossas ações, seja qual for a sua inspiração use-a com sabedoria que você chegará longe.

E então quem ou o que é sua inspiração?

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Até mais.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

[Resenha- Conto A Encruzilhada das Almas Perdidas de Luiz Moreira

Olá Leitores!

Se você acompanha o blog percebeu que não teve resenha semana passada... Não percebeu? Então deixa pra lá e bola para frente (risos). 

Gente, eu quero dar ênfase a resenhas de livros nacionais, mas estou com dificuldade de encontrar livros nacionais de terror (resolvi até escrever um, mas não poderei resenhar meu próprio livro, então alguém da equipe vai resenhar, mas calma que estou no começo e nem ao ar no wattpad ainda ele foi), então se você conhece algum escritor nacional que escreveu um livro de terror e afins, ou você próprio, manda esse link para ele poder entrar em contato (meio que urgente) ou entre em contato!

Essa semana vou resenhar um conto de terror do meu novo amigo Luiz, nos conhecemos no grupo do Whatsapp da Editora Andross (a qual publicarei um conto na antologia, mais informações no meu blog, deixarei o link ali embaixo). Agora chega de falação e bora de resenha!!



Título: A Encruzilhada das Almas Perdidas
Autor: Luiz Moreira
Lançamento: disponível no wattpad por tempo indeterminado
Tags: conto, terror, diabo, encruzilhada, alma

Ponto forte: uma história que pode se ramificar para vários lados, se tornar um livro talvez.
Ponto fraco: não tem continuação :(

No começo pode parecer apenas mais um conto de terror, mas conforme vai aprofundando a leitura pode-se perceber que vai muito mais além, trazendo questões religiosas, espirituais, psicológicas, dentre outras que deixarei você, caro leitor, encontrar.

Charle tem uma vida monótona e comum, um trabalho o qual o sobrecarrega e um passado obscuro o qual ele tenta fugir, bom, ele obteve sucesso, até agora. Mas o que na vida dele de fato mudaria? Nada, pois ele sempre trilha o mesmo caminho, na mesma hora, como eu disse, uma vida monótona. 

Porém certo dia há uma mudança que não é de sua responsabilidade, já ouviu falar no ditado “lugar errado na hora errada”? Foi isso que aconteceu com Charle. Há um lugar místico, que aos olhos comuns, não tem nada demais, como uma superstição, passar por baixo de uma escada, por exemplo. Para uns é bobeira, para outros é a propagação do mal, do azar.

Charle teve um infeliz encontro com esse azar? Pode ser azar ou não, depende do ponto de vista, leia você também e iremos discutir sobre o que de fato é. 

Nesse encontro ele passou por experiências surreais, visões do passado, mas que o levaram a questionamentos interno e profundos, e posso afirmar que vai fazer você, caro leitor, a se fazer o mesmo questionamento. E esse fato o levou a tomar uma decisão que mudaria sua vida e o mundo em que vive.

O que você faria se encontrasse cara a cara com ele na encruzilhada? Eu já falei com o Luiz que eu ia pedir para ser vampira que vira morcego, tipo Hotel Transilvânia, os poderes dos vampiros de The Vampire Diaries, Damon como companheiro, os poderes dos vampiros de Academia de vampiros. É só um pedido então ia caprichar! (risos)

Leia na íntegra no Wattpad

Resenha por Escritora Aline Duarte 
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terça-feira, 15 de agosto de 2017

Resenha - CORRENTE DO MAL

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Resenha – Corrente do Mal (It Follows, em inglês)
Gênero: Terror / Suspense / Mistério
Lançamento: 27/8/15
Lançamento em DVD: 18/11/15
Duração: 1h40’
Nacionalidade: EUA
Direção: David Robert Mitchell
Roteiro: David Robert Mitchell

Obs: Disponível no Netflix.
Elenco: Maika Monroe (Refém da Paixão e Guest), Daniel Zovatto, Keir Gilchrist, Caitin Burt, Aldante Foster, Bailey Spry, Christopher Hohman, Debbie Williams, Heather Fairbanks, Jake Weary, Lili Sepe, Linda Boston , Olivia Luccardi, Rich Vreeland, Ruby Harris
Jay (Maika Monroe), uma adolescente do subúrbio tranquilo, conhece o misterioso Hugh/Jeff Redmond (Jake Weary) e passam a se encontrar até que, após a primeira relação sexual, o rapaz a sequestra e a leva para uma construção abandonada onde lhe conta que é portador de uma maldição e que a contaminou com esta força sobrenatural. Ela terá de se livrar da “coisa” que a persegue incessantemente. Para isto ela contará com a ajuda dos amigos Paul – apaixonado por ela desde a infância -, Greg e de sua irmã Kelly. O alerta de Hill é: “Nunca vá a um lugar que não tenha mais de uma saída, a coisa é lenta mas não é idiota.”
O filme me remete a alegoria das DST, a contaminação após a relação sexual e a possibilidade de infectar outras pessoas pela mesma via, também pode se fazer uma alegoria a um possível remorso pela perda da virgindade, baseado na moral judaico-cristã do pecado (algo que eu acho pouco provável nos dias atuais, mas que já acometeu muitas jovens de algumas décadas passadas, numa época em que as famílias não discutiam sexualidade, tratando o assunto como tabu. Sobretudo naquelas mais tradicionais e religiosas). E ainda há o questionamento: se você sabe que tem algo maligno de que, para se livrar, precise passá-lo adiante, a quem você passaria? A um desconhecido que nunca lhe fez nada, a um desafeto ou a alguém que lhe ama e que se propõe a lhe ajudar, mesmo sabendo dos riscos e consequências?
Ganhou os prêmios de Melhor Filme e Roteiro no Austin Fantastic Fest 2014, dedicado ao cinema fantástico e foi selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes 2014, recebendo muitos elogios do público e da crítica. As críticas que encontrei são variadas, vão desde aqueles que adoraram o filme, àqueles que o odiaram. Não é um filme revolucionário mas está longe de ser ruim. Tem uma trama interessante, envolvente e que nos prende do início ao fim. Não há cenas de mutilação e sangue, o terror é gerado pela sensação de perseguição constante e exposição a um perigo que só a personagem central é capaz de enxergar. Eu recomendo! 

domingo, 13 de agosto de 2017

Críticas


Salve leitores, tudo bem?

Existe uma palavra que tem um efeito em todos nós seja qual for a nossa área e quando o assunto é literatura ou escritores parece que esse fator se intensifica.

Estou falando das críticas seja em torno do nosso livro ou em toda a nossa carreira literária, muitas vezes somos tão elogiados e então vem uma crítica que nos destrói por dentro como se todos os elogios não valessem de nada e isso parece mais destrutivo quando vêm de amigos ou familiares, aqueles que você espera um apoio e um incentivo, mas como todo impacto em nossa vida as criticas podem até nos ajudar se soubermos lidar com ela.

Existe um termo chamado critica construtiva e humildade que nos ajudam e muito, a primeira da qual eu vou falar é da critica construtiva, ela muitas vezes pode parecer agressiva ao primeiro olhar, mas se você olhar com atenção e com maior receptividade pode ver que alguns ajustes, geralmente acompanhado com as criticas construtivas pode ajudar a melhorar a sua obra que já é boa, então a crítica pode ser de grande ajuda quando é construtiva.

O segundo ponto é a humildade, às vezes ficamos tão frustrados e nervosos com certas críticas que acabamos respondendo de modo agressivo aos críticos e assim fazendo eles atingirem seus objetivos, mostrar nosso pior lado, então nesse casso seja humilde e educado, agradece a crítica de quem muitas vezes só não foi com a sua cara e ignore.

Muitas vezes ignorar certas pessoas que só sabe nos denegrir ou criticar nossos trabalhos é a melhor coisa a fazer, afinal nem Jesus agradar a todos, o importante é sua história agradar a você mesmo, pois no mundo existem milhões de pessoas que tem os mesmos gostos que você.

E lembre-se a história é sua e é sua identidade literária, seja livre para escrever sobre o que quiser.

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Até mais pessoal e feliz dia dos pais!




terça-feira, 8 de agosto de 2017

Parcerias Literárias


Salve leitores tudo bem?

Você sabe o que é parceria literária ou parceiro literário?

Pois é pessoal, eu sinceramente não sabia isso até meu livro ser aceito por uma editora e entrar em processo de revisão e diagramação.

Quando publicamos o nosso livro seja por editora ou de forma independente começa uma das mais importantes fases da nossa carreira literária, pois até o livro ficar pronto (exceto quando ele é escrito no wattpad e postado capitulo a capitulo) poucas são as pessoas que tem acesso a ele, geralmente são seus leitores betas e as editoras, então quando publicamos o nosso primeiro livro precisamos correr mais do que nunca atrás da nossa rede de leitores, aquele publico alvo que você imaginou no momento em que você escreveu a primeira frase do seu livro.

Quando o seu livro é publicado por uma editora esse trabalho se ameniza um pouco, mas mesmo assim a nossa parte é fundamental no inicio e o que nos ajuda e muito são os nossos parceiros literários.

Os parceiros literários são geralmente blogueiros e youtubers que leem, fazem a resenha e divulgam o seu livro em suas redes sociais, e acredite esses parceiros são de grande influencia, pois são muito bem vistos principalmente por leitores que buscam algo novo para ler.

Eu atualmente tenho 4 parceiros literários, alem de alguns leitores betas, ainda me considero iniciante e o que ouço deles são o que meus amigos escritores dizem, tanto é que os 3 primeiros foram indicações e todos são muito atenciosos e simpáticos, as vezes pode não parecer mas a internet é uma grande aliada para escritores iniciantes se for usada com sabedoria, como em tudo nessa vida existem os bons e os maus, por isso eu sempre digo para procurar referencias sobre o que aparece na internet seja quantas forem precisas, porque é o nosso sonho que está em jogo e muitas vezes as pessoas não levam isso em consideração.

Pessoal, por hoje é isso que vem passar, se tiverem alguma dúvida ou se tem alguma experiência para compartilhar deixe seu comentário, eu leio todos e sempre respondo, vou deixar abaixo minhas redes sociais e se precisar eu estou à disposição.

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Até mais.



domingo, 6 de agosto de 2017

Resenha - A Mão Esquerda de Deus

Salve leitores, tudo bem?
Já ouviram falar em paixão a primeira vista literária?
Na verdade nem sei se isso existe, mas se existe foi exatamente isso que eu tive, geralmente eu leio a sinopse para me interessar por um livro, mas com esse só a capa e o titulo me fez querer ele perdidamente, e por obra magnífica de Deus eu ganhei a trilogia de presente então para aguçar a curiosidade de vocês também eu vou aqui apresentar a resenha do primeiro volume.
Thomas Cale é um adolescente de aproximadamente 15 anos que desde que se conhece por gente vive em um santuário junto com outros jovens onde são treinados desde o momento que chegam para lutar contra os antagonistas que até onde os jovens sabem são adoradores do pecado e devem ser exterminados da face da terra.
O problema é que a rigidez vai alem do treinamento, alem de dolorosas punições quase que diárias, a comida é abaixo do nível de pobreza, diga se que nem porcos comem, mas os jovens monges são obrigados a comer todos os dias e em todas as refeições.
Certo dia dois outros monges, Kleist e Henri Embromador descobrem uma chave escondida e chamam o jovem e enigmático Cale para juntos com eles descobrir o que há atrás daquela porta que até o momento nunca havia sido notada.
O que há atrás da porta mudará para sempre a vida daqueles jovens e despertará o até então adormecido anjo da morte, a mão esquerda de Deus.
Esse livro me atraiu desde do primeiro momento, mas como sempre dizem não devemos julgar um livro pela capa então li a sinopse e isso são aumentou a minha vontade de ler esse livro. A linguagem é muito boa fácil e intrigante a ponto de te prender do inicio ao fim, eu ainda não li o último e é a segunda vez que leio o segundo e mal posso esperar para saber como termina essa trama.
Ao mesmo momento que parece ser uma história medieval ela te faz pensar que isso poderia muito bem se aplicar nos dias de hoje.
Eu ainda não conheço outros títulos do autor Paul Hoffman, mas eu quero muito conhecer, pois esse é um dos melhores livros de literatura estrangeira que eu já li em toda a minha vida e um dos poucos livros que li sem influencia de ninguém e sim porque a capa me chamou a atenção.
Eu recomendo para aqueles que querem algo intrigante, misterioso e empolgante, tudo junto e misturado.

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Até mais.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

[Resenha] Segredos de Rodrigo Picon

Olá Leitores!

Estreando minha participação aqui no blog com a resenha de um livro cheio de aventura e mistério! Eu sou muito suspeita, pois amo esse tipo de leitura, e espero que você também goste!

Boa leitura 👽👻💀
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Título: Segredos
Subtítulo: O Mundo dos Fragmentos Fractais
Autor: Rodrigo Picon
Número de Páginas: 228
Publicação: está em pré-lançamento, lançamento oficial em novembro de 2017

Resenha

No prólogo, temos um mundo de acontecimentos futuros, a humanidade está a beira do caos e destruição por meio de uma profecia, e isso se deve a um antigo ritual em busca de poder.

Todo o cenário se localiza na ficção: país, cidade, deuses, estilo de luta (pelo menos eu nunca ouvi falar). O tempo presente é décadas à frente dos dias de hoje, sendo assim futurista, e com um Q a mais, mas não como é descrito por desenhos e filmes que conhecemos.

Um grande evento está para acontecer e o único que pode confrontá-lo é o personagem Richard, que conta com a ajuda de seus amigos (amigos?) da faculdade, um rapaz muito mal humorado, uma  moça que é apaixonada por ele, um velho e um espírito, que aos poucos vão notando a transformação da cidade.

Há um grande mistério rondando a vida de Richard, tanto em sua infância, quanto em sua juventude. Esse sendo um rapaz forte e destemido, além do normal posso dizer.

Uma aventura se inicia nos labirintos de becos entre prédios da parte histórica da cidade, onde seres mitológicos de vários graus e tamanhos aparecem, e desemboca em um lugar estratégico propício para o ritual, o inicio de todo o caos.

Se você não gosta de lutas, tenho certeza que vai gostar desse livro! Porque não tem lutas? Pelo contrário! Tem muita luta corporal e mágica, muito bem traçadas te fazendo prender a atenção em cada detalhe fazendo você imaginar cada golpe, sem sequer saber do assunto.

-Flaire?!- Gritou Claire surpreso.
-Qual Flaire? - Perguntou Bárbara, chegando ao solo. Mostrou a cabeça do demonio com a mão direita. - Esse?- Segurou o maxilar do rosto de Flaire com a mão esquerda. Começou a mexê-la para cima e para baixo gesticulando a boca da cabeça- Oi eu sou o Flaire- disse, modificando a entonação da sua voz- eu sou um demônio muito babacão. Por se meter com aquela garota muito forte, acabei perdendo minha cabeça. HE HE HE.
-Ora- disse Claire, bastante irritado- sua maldita.
Nesse trecho podemos perceber que a leitura é de fácil entendimento, falas bem demarcadas e até com bom humor. Sempre que necessário há uma explicação rápida e direta no rodapé. Descrição de ambientes e personagens bem elaborados.

O que o livro nos trás de ensinamento? Com o pupilo de Richard, aprendemos que devemos ser honestos consigo mesmo, não carregando um peso maior do que podemos carregar, por causa do que o outro vai pensar ou não de nós. Com a Bárbara, que devemos acreditar no nosso potencial, e fazer tudo o que tiver ao nosso alcance para vencer a batalha. Com Kai, que devemos ser humildes e reconhecer nossas fraquezas.

Quer saber mais sobre essa fantástica aventura? Entre em contato direto com o Escritor Rodrigo Picon

Resenha por Escritora Aline Duarte 
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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Resenha - O CÃO DO DIABO

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Resenha – O Cão do Diabo (Devil Dog: The Hound Hell, em inglês)

Gênero: Terror / Suspense

Lançamento: 1978

Duração: 1h32’

Nacionalidade: EUA

Direção: Curtis Harrington

Roteiro: Dos irmãos Elinor e Steven Karpf

Elenco: Bob Navarro, Daniel Selby, Ike Eisemam (A Montanha Enfeitiçada), Ken Kerchewal, Kin Richards (A Montanha Enfeitiçada), Lou Frizzell, Martine Beswick, R. G. Armstrong, Richard Crenna (Rambo I, II e III – falecido em 2003), Victor Jory e Yvette Mimieux.

Obs: produção exclusiva para televisão.

Este clássico do terror do final dos anos 70, início da década de 80, conta a história de um cão cuja mãe, quando estava grávida, é usada por uma seita satanista e os seus filhotes são doados à famílias para que satã possa agir no meio delas. A família que recebe o filhote de que trata o filme, é a clássica família americana: os pais (Mike e Betty Berry), um casal de filhos (Bonnie e Charlie), a empregada mexicana e muito católica (Maria) – que pressente o mal contido naquele animalzinho desde que o vê pela primeira vez e será uma das primeiras vítimas –, que mora em uma bela casa de Los Angeles, Califórnia. No dia do aniversário de 10 anos de Bonnie, o cachorro da família, Spikker é atropelado e “coincidentemente” aparece um vendedor de frutas, que além de lhes dar maçãs (lembram da bruxa de Branca de Neve?) lhes oferece o filhote, dizendo que está à procura de uma família que o adote.  No decorrer do enredo o cãozinho Lucky, agora já um pastor alemão adulto, influencia todos da casa menos Mike, que não é possuído e confronta o cão em muitas ocasiões, sem sucesso, até o combate definitivo.
Lembro-me de quando o vi pela primeira vez, tinha 12 anos e naquela noite fui parar no quarto dos meus pais de tão aterrorizado que fiquei. O filme tem um roteiro bem elaborado, que vai desenvolvendo a tensão, à medida que, sob o efeito da possessão demoníaca, as crianças da família vão praticando atrocidades.  Peca, sobretudo hoje quando os cineastas têm uma infinidade de recursos eletrônicos, pelos paupérrimos efeitos especiais do final do filme, mas nem por isto deixa de ser um bom filme. Terror psicológico, sem os famosos corpos mutilados e banho de sangue. Trata-se mais da luta entre o bem e o mal e a desagregação da “família perfeita” sob a influência diabólica. A ninhada era de cinco ou seis cãezinhos – não me lembro – e me pergunto até hoje: o que aconteceu com os demais?
Não consegui encontrar críticas profissionais a respeito do filme, talvez pela sua idade, quase 40 anos, mas de um modo geral, as impressões dos cinéfilos são positivas. Vale muito a pena assistir pelo clima aterrorizante que a ação demoníaca no animal proporciona, lembrando, em muitos casos o filme A PROFECIA (produção anglo-americana de 1976, lançado em 21/2/1977, com duração de 1h51’, dirigido por Richard Donner, com Gregory Peck, Lee Remick, David Warner). O mais assustador é que a trama se dá em uma casa, com uma família feliz, belas crianças e um cão: quem não tem pelo menos um destes itens?

Uma semana excelente e livre do mal, a todos.

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