Resenha – O Cão do
Diabo (Devil Dog: The Hound Hell, em
inglês)
Gênero: Terror / Suspense
Lançamento: 1978
Duração: 1h32’
Nacionalidade: EUA
Direção: Curtis
Harrington
Roteiro: Dos irmãos
Elinor e Steven Karpf
Elenco: Bob Navarro, Daniel
Selby, Ike Eisemam (A Montanha
Enfeitiçada), Ken Kerchewal, Kin Richards (A Montanha Enfeitiçada), Lou Frizzell, Martine Beswick, R. G.
Armstrong, Richard Crenna (Rambo I, II e
III – falecido em 2003), Victor Jory e Yvette Mimieux.
Obs: produção exclusiva para
televisão.
Este
clássico do terror do final dos anos 70, início da década de 80, conta a
história de um cão cuja mãe, quando estava grávida, é usada por uma seita
satanista e os seus filhotes são doados à famílias para que satã possa agir no
meio delas. A família que recebe o filhote de que trata o filme, é a clássica
família americana: os pais (Mike e Betty
Berry), um casal de filhos (Bonnie e
Charlie), a empregada mexicana e muito católica (Maria) – que pressente o mal contido naquele animalzinho desde que
o vê pela primeira vez e será uma das primeiras vítimas –, que mora em uma bela
casa de Los Angeles, Califórnia. No dia do aniversário de 10 anos de Bonnie, o
cachorro da família, Spikker é atropelado e “coincidentemente” aparece um
vendedor de frutas, que além de lhes dar maçãs (lembram da bruxa de Branca de Neve?) lhes oferece o filhote,
dizendo que está à procura de uma família que o adote. No decorrer do enredo o cãozinho Lucky, agora
já um pastor alemão adulto, influencia todos da casa menos Mike, que não é
possuído e confronta o cão em muitas ocasiões, sem sucesso, até o combate
definitivo.
Lembro-me
de quando o vi pela primeira vez, tinha 12 anos e naquela noite fui parar no
quarto dos meus pais de tão aterrorizado que fiquei. O filme tem um roteiro bem
elaborado, que vai desenvolvendo a tensão, à medida que, sob o efeito da
possessão demoníaca, as crianças da família vão praticando atrocidades. Peca, sobretudo hoje quando os cineastas têm
uma infinidade de recursos eletrônicos, pelos paupérrimos efeitos especiais do
final do filme, mas nem por isto deixa de ser um bom filme. Terror psicológico,
sem os famosos corpos mutilados e banho de sangue. Trata-se mais da luta entre
o bem e o mal e a desagregação da “família perfeita” sob a influência
diabólica. A ninhada era de cinco ou seis cãezinhos – não me lembro – e me
pergunto até hoje: o que aconteceu com os demais?
Não
consegui encontrar críticas profissionais a respeito do filme, talvez pela sua
idade, quase 40 anos, mas de um modo geral, as impressões dos cinéfilos são
positivas. Vale muito a pena assistir pelo clima aterrorizante que a ação
demoníaca no animal proporciona, lembrando, em muitos casos o filme A PROFECIA (produção anglo-americana de
1976, lançado em 21/2/1977, com duração de 1h51’, dirigido por Richard Donner,
com Gregory Peck, Lee Remick, David Warner). O mais assustador é que a
trama se dá em uma casa, com uma família feliz, belas crianças e um cão: quem
não tem pelo menos um destes itens?
Uma
semana excelente e livre do mal, a todos.
Esses filmes são clássicos, acho legal ver obras como essas mais antigas estampadas no blog, até porque mostra mais diversidade ao pessoal, eu sou um que adoro filmes antigos e dicas desses são sempre bem vindos
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirIsso é clássico, um dos meus filmes favoritos de toda a vida, traga mais dicas de filmes tão bons quanto esses.
Abraço!