terça-feira, 15 de agosto de 2017

Resenha - CORRENTE DO MAL

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Resenha – Corrente do Mal (It Follows, em inglês)
Gênero: Terror / Suspense / Mistério
Lançamento: 27/8/15
Lançamento em DVD: 18/11/15
Duração: 1h40’
Nacionalidade: EUA
Direção: David Robert Mitchell
Roteiro: David Robert Mitchell

Obs: Disponível no Netflix.
Elenco: Maika Monroe (Refém da Paixão e Guest), Daniel Zovatto, Keir Gilchrist, Caitin Burt, Aldante Foster, Bailey Spry, Christopher Hohman, Debbie Williams, Heather Fairbanks, Jake Weary, Lili Sepe, Linda Boston , Olivia Luccardi, Rich Vreeland, Ruby Harris
Jay (Maika Monroe), uma adolescente do subúrbio tranquilo, conhece o misterioso Hugh/Jeff Redmond (Jake Weary) e passam a se encontrar até que, após a primeira relação sexual, o rapaz a sequestra e a leva para uma construção abandonada onde lhe conta que é portador de uma maldição e que a contaminou com esta força sobrenatural. Ela terá de se livrar da “coisa” que a persegue incessantemente. Para isto ela contará com a ajuda dos amigos Paul – apaixonado por ela desde a infância -, Greg e de sua irmã Kelly. O alerta de Hill é: “Nunca vá a um lugar que não tenha mais de uma saída, a coisa é lenta mas não é idiota.”
O filme me remete a alegoria das DST, a contaminação após a relação sexual e a possibilidade de infectar outras pessoas pela mesma via, também pode se fazer uma alegoria a um possível remorso pela perda da virgindade, baseado na moral judaico-cristã do pecado (algo que eu acho pouco provável nos dias atuais, mas que já acometeu muitas jovens de algumas décadas passadas, numa época em que as famílias não discutiam sexualidade, tratando o assunto como tabu. Sobretudo naquelas mais tradicionais e religiosas). E ainda há o questionamento: se você sabe que tem algo maligno de que, para se livrar, precise passá-lo adiante, a quem você passaria? A um desconhecido que nunca lhe fez nada, a um desafeto ou a alguém que lhe ama e que se propõe a lhe ajudar, mesmo sabendo dos riscos e consequências?
Ganhou os prêmios de Melhor Filme e Roteiro no Austin Fantastic Fest 2014, dedicado ao cinema fantástico e foi selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes 2014, recebendo muitos elogios do público e da crítica. As críticas que encontrei são variadas, vão desde aqueles que adoraram o filme, àqueles que o odiaram. Não é um filme revolucionário mas está longe de ser ruim. Tem uma trama interessante, envolvente e que nos prende do início ao fim. Não há cenas de mutilação e sangue, o terror é gerado pela sensação de perseguição constante e exposição a um perigo que só a personagem central é capaz de enxergar. Eu recomendo! 

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Vou olhar e depois lhe digo o que achei, parece ser bom, será que tem no NETFLIX??

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  3. Olá,
    Uma indicação daquelas que não podemos perder de ver. Esse filme é muito meu estilo.
    Abraço!

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