terça-feira, 27 de junho de 2017

Resenha - O ÚLTIMO CAPÍTULO


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Foto: hdfilmesonlinegratis.net 

O Último Capítulo (I Am The Pretty Thing That Lives In The House – em inglês)

Lançamento: 28/10/2016
Duração: 1h29’
Escrito e Dirigido por: Osgood Perkins
Música: Elvis Perkins
Elenco: Ruth Wilson (Lily); Bob Balaban (Sr. Waxcap); Lucy Boyntown (Polly) e Paula Prentiss (Iris Blum).

            A enfermeira Lily é contratada para acompanhar uma escritora de livros de terror, já idosa, Iris Blum, em sua casa. Casa esta que foi construída em1912, como presente de casamento para a recém casada Polly Parsons, mas o casal desaparece antes mesmo de mobiliá-la. Lily, ao ser chamada pela escritora de Polly é sugerida a ler o romance A DAMA NAS PAREDES, onde ela começa a compreender a história trágica daquela casa. A esposa é morta pelo marido e sepultada na parede da casa e desde então vaga pelos seus cômodos. Ao final, ao ver-se frente a frente com o fantasma de Polly Parsons, a enfermeira morre e em consequência da falta dos cuidados necessários a escritora também morre.

            O filme é de terror psicológico e a fotografia, os zoons da câmera e um quase monólogo da personagem Lily é que provocam, de fato, o pavor. Há um constante cricrilar de grilos e cigarras, a TV que nunca funciona e só fica em estática (lembrando Poltergeist) são bastante sugestivos também. O estado de alerta em que ficamos vendo-o, a sensação de perigo e terror iminente, que, no entanto, raramente se realiza é o que prende mais a nossa atenção e que dá uma sensação angustiante. A tensão no diafragma. Já no início, uma fala de Lily nos deixa em a alerta: “As roupas brancas fazem com que os pacientes sintam que eu não posso ser tocada. Mesmo que a escuridão caia sobre eles por todos os lados, se fechando como uma garra.” E pouco depois, quando ela está na cozinha telefonando e o fio do telefone vai se esticando até que o aparelho lhe é arrancado violentamente da mão. As cenas vão se desenvolvendo com lentidão calculada, os constantes closes nas portas e escadas que ligam os dois pavimentos da casa nos compelem a esperar sempre por algo que não acontece e isto nos faz grudar-nos na tela. Para quem gosta de arquitetura e objetos antigos também é um deleite.

            Diferentemente de alguns críticos do filme (embora no cômputo geral ele tenha sido considero um filme 4 estrelas) em momento nenhum dos 89 minutos eu me senti entediado, aliás o vi em 3 dias (devido a uma festa tradicional aqui em minha cidade) e, sempre que desligava o notebook, eu o fazia com pesar em adiar o momento de vê-lo até o final. Recomendo muito, sobretudo para quem gosta de um bom filme de terror sem aparições horrendas e sem nenhum sangue. Não é um filme que lhe provoque gritos de pânico, mas arrepios e esses arrepios não cessam nem depois que você deixa de vê-lo. Por algum tempo, ainda na atmosfera de O ÚLTIMO CAPÍTULO, permanece em nós a sensação de que algo está para acontecer. Gostei muito!

            Assistam e me digam depois o que acharam do filme. Excelente semana para todos.

Francisco Ferreira



domingo, 25 de junho de 2017

Foco no Gênero


Salve leitores, tudo bem com vocês?
Algo que sempre percebi e que a maioria dos leitores percebe é que cada autor tem uma característica que define seus livros, eu chamo isso de identidade literária, e que todos eles escrevem seus livros com um enredo onde assim que o leitor lê a sinopse associe o autor ao livro ou ao filme.
Mas o interessante é que alguns autores mesmo com elementos adicionais se mantém fiéis ao seu gênero de origem.
Um exemplo claro disso são os livros da escritora Stephenie Meyer, a saga Crepúsculo, a Hospedeira entre outros, por mais que os livros contenham um cenário de ficção sombria com vampiros e alienígenas o foco das histórias são sempre os romances dos protagonistas, assim como Nicholas Sparks que sempre coloca uma morte em seus romances, seja de um protagonista, um vilão ou um pai como em a Última Música.
A questão é que essa é uma característica adicional, mas ao mesmo tempo conseguem ter foco no gênero principal, isso vale para ficção, suspense, terror, romance ou até comédia, isso gera uma expectativa do seu publico alvo.
Não existe regra para sua história, mas lembre-se sempre de qual foco você vai querer prevalecer na minha história, meu livro, por exemplo, tem muito romance, mas o meu foco é a ficção fantasia, assim como o romance que eu estou escrevendo terá como foco os dilemas do protagonista em relação ao seu amor.
Ter um foco em sua história o ajudará até a criar um desfecho mais adequado caso você não saiba como vai terminar um livro iniciado e uma dica pessoal, no mundo em que vivemos precisamos de finais felizes mesmo que sejam no livros.

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Até mais.

Renato Lira.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Terminei o meu livro e agora?

Salve leitores da Dark Books!

Uma pergunta que praticamente todo escritor iniciante se faz quando termina é “Terminei o meu livro e agora?” e estou aqui hoje para te dar umas dicas referente a essa pergunta que tanto me atormentou no inicio e sei que provavelmente atormenta muitos novos escritores.

Antes de tudo você deve voltar ao inicio, aquele momento que você começou a escrever os primeiros parágrafos do seu livro, isso vai ter trazer lembranças que te fortalecerá, pois acredite a parte mais fácil de escrever um livro é o escrever.
Tomado um novo fôlego você deve fazer uma pequena e rápida analise se perguntando se outros livros ou aquele vai ser filho único, pode até parecer bobagem, mas um escritor deve ter em mente que se ele decidir fazer da literatura uma carreira ele já deve terminar um livro iniciando outro, seja continuação ou não.

Feito esse dois processos que não leva mais de 10 minutos na maioria das vezes vem uma das fazes mais demorada do caminho pós-escrita e também um dos mais importantes em minha opinião, à hora da patente (direitos autorais), patentear o seu livro é a coisa mais fácil do mundo, custa vinte reais e você precisa mandar ele impresso para a biblioteca nacional (vou deixar o link no final que terá o passo a passo de como proceder com os direitos autorais), o processo demora cerca de seis meses após o envio do livro para se concretizar, você receberá em sua casa um certificado de direitos autorais que garantirá que o seu livro é mesmo de sua autoria.

Depois disso você escolherá se fará publicação independente, se procurará uma editora ou um agente literário.

Todos os passos são essenciais, as vezes pode demorar um pouco mais ou uma pouco menos, mas o mais importante é nunca desistir, levei dez anos para publicar o meu livro e hoje eu não me arrependo de nunca desistir, o primeiro a acreditar no seu potencial precisa ser você.

Link da Biblioteca Nacional:

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Até mais.


Renato Lira.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Resenha - Zodíaco

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Zodíaco (Zodiac, em inglês)

Lançamento: 1º de junho de 2007

Duração: 2h36’

Diretor: David Fincher

Atores Principais: Jake Gyllenhaal (Robert Graysmith); Mark Ruffalo (Inspetor David Toschi), fez também Bruce Banner; Anthony Edwards (Inspetor William Armstrong) atuou em Top Gun e Robert Downey Jr. (Paul Avery) estrelou Sherlock Holmes e Homem de Ferro.

Baseado em fatos reais, o filme trata da investigação da trajetória de um serial killer que cometeu crimes em San Francisco (Califórnia) do final dos anos 60 até meados da década de 70 e que envia 3 cartas a jornais diferentes, contendo um código que levaria a polícia ao seu autor. Ele exige que suas cartas sejam publicadas, sob a ameaça de continuar cometendo assassinatos. Depois de uma série se insucessos da polícia e do jornalista meio hippie, beberrão e debochado Paul Avery em identificar o assassino, o jovem e tímido cartunista Robert Graysmith, torna-se obcecado em encontrá-lo, ao ponto de perder emprego e família e colocar sua vida em risco para desvendá-lo. Mas o suspeito que foi identificado como sendo o Zodíaco, segundo informações ao final do filme, falece antes da conclusão das investigações e algumas provas e contraprovas ainda são refutadas, mantendo-se o caso em aberto até o momento.

Para quem viveu a década de 70, o filme traz boas recordações das músicas, carros, vestuário e costumes da época, já para aqueles que são mais jovens é uma boa oportunidade de conhecê-los e traçar um paralelo com a época atual. De ver o charme das redações de um jornal da época, com a correria para decidir a pauta de edição, os artigos sendo datilografados nas velhas máquinas de escrever, os cartunistas fazendo seus desenhos à mão e um editor-chefe nervoso e aos berros. No início o filme se arrasta, mas à medida que Graysmith deixa de lado os seus afazeres e torna-se obsessivo pelo assassino, o filme ganha uma maior movimentação e se torna interessante, sobretudo para quem gosta de suspense e séries investigativas como Criminal Minds, Arquivo Morto entre outras. Há momentos em que chegamos a sofrer da angústia e do stress do cartunista, que é bem retratada na frase se sua esposa Melanie, quando diz: “Faça o que tiver de ser feito, mas termine com isto”  e também se sentir constrangido com situações bizarras por que ele passa. E, embora o filme peque por frustrar-nos em nossas expectativas sobre o seu desfecho, para um escritor é um deleite ver o cartunista Graysmith, que em alguns momentos sofre assédio moral e é chamado de idiota pelos colegas, terminar como o autor de um best seller.

O filme, baseado no livro do escritor de não-ficção Robert Graysmith (nascido em Pensacola, Flórida, em 17 de setembro de 1942), não é empolgante como “Seven, os Sete Crimes Capitais” do diretor Fincher, mas consegue prender a nossa atenção e, apesar de tratar da trajetória criminosa de um serial killer famoso do século passado, traz poucas cenas de violência, o que o faz ser indicado para pessoas que possam ter uma maior sensibilidade. Considerei-o um filme entre, razoável e bom, porém não daqueles que eu veria novamente.

Uma boa semana a todos!

domingo, 18 de junho de 2017

Resenha - Artífices da Vontade

O que dizer deste livro?
Simplesmente incrível, é a segunda vez que leio ele e mais uma vez me encantei por essa história bem elaborada.
Artífices da Vontade foi escrito por Igor Feijó que mora no Rio de Janeiro, o livro conta a história do escritor Marco que foi contratado por uma mulher desconhecida para escrever um livro, estando em um hotel onde todos os custos eram pagos pela tal mulher que até o momento não tinha se apresentado pessoalmente ele tentava formular uma história para o próximo livro, em uma noite ele teve um apagão sem explicação e quando acordou havia escrito vários símbolos que ele desconhecia totalmente então após esse ocorrido ele resolveu andar pela cidade para clarear a mente, na volta viu que dois homens começaram a segui-lo na estação do metrô como um flash de memória ele desenhou um símbolo no vidro da janela do trem e o atravessou sendo assim estando de volta ao hotel.
Sem entender o que havia acontecido resolveu contar a experiência para seu amigo Rafael que até onde sabia poderia lhe dar uma explicação plausível para isso, com isso conheceu Janine que lhe explicou o que ele era um liberto e que suspeitava que a mulher lhe contratou para com a ajuda dele realizar um ritual para trazer um lord das trevas para o mundo físico, com isso Marco conheceu outros três artistas que eram libertos assim como ele e que tinham sido contratados também por pessoas desconhecidas para realizarem trabalhos específicos, Ivan era o escultor, Eliza a pintora e Michael era o mágico, juntos eles lutariam contra a Rede, uma organização que agia de forma secreta para controlar o mundo entre os comuns, pessoas que não tinha poderes de manipular a vontade e os libertos, pois tudo indicava que alguém estava infiltrada na Rede para trazer esse Lord para causar uma grande destruição para o plano físico.

Agora se eles vão conseguir ou não, vocês vão ter é que ler o livro que eu recomendo com toda certeza. 

Vou deixar aqui minhas redes sociais.
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Até mais.

Renato Lira.


terça-feira, 13 de junho de 2017

Se me Permitem, Apresento-me!

Fonte: Imagem do Google

Olá, povo das Letras!
Atendendo ao gentil convite do Evandro para integrar a equipe do Dark Books, o que me deixa muito honrado e feliz, vou falar um pouco de mim, já que na próxima terça-feira estrearei, de fato, aqui no nosso blog.
Sou o Francisco Ferreira, 48 anos (pelo menos nos próximos 12 dias), sou natural e residente numa pequena cidade mineira, Conceição do Mato Dentro. Autodidata, blogueiro, poeta, contista, cronista, trovador, me meto a escrever haicais, décimas de cordel, poetrix, aldravia, entre outras coisas. Estou funcionário público estadual. Tenho mais de seiscentas classificações em concursos literários (Brasil, Itália, Portugal), faço parte de cerca de duzentas antologias gráficas, escrevo regularmente em alguns blogs e sites literários. Faço parte de academias e agremiações literárias em RS, PR, RJ, SP, BA. Tenho um livro em PDF, com duzentas trovas na plataforma BOOKESS, “Corolário de Trovas”, um livro de poemas no prelo, “Raízes de Pássaro” e um terceiro, que está inédito, concorrendo em alguns certames: “Relicário Vazio”.
A partir da próxima terça-feira, assinarei uma coluna com resenhas e impressões pessoais sobre filmes e séries de terror e suspense. Espero que o nosso convívio seja duradouro e que eu possa sempre contar com a leitura, comentários e críticas de vocês. Combinado?
Whatsapp: 31 98117 2612
Obs.: tenho twitter, Instagram mas uso muito pouco e estão sempre desatualizados.
Abraços,
Francisco

domingo, 11 de junho de 2017

Métodos de Escrita


Salve leitores, tudo bem com vocês?
Espero que sim.
Primeiramente gostaria de agradecer ao convite do Evandro para fazer parte da Dark Books e me apresentar.
            Meu nome é Renato, tenho 28 anos, natural de Santo André e atualmente moro na cidade de Promissão estado de São Paulo, tenho um livro publicado com o título “O Último Herdeiro e a Pedra Anuladora e tenho um canal no YouTube chamado Escritores Ecléticos cujo o objetivo é auxiliar novos escritores com dicas literárias.
            Quando estava pensando no que escrever aqui hoje eu tentei imaginar os tipos de pessoas que curtiriam ler o blog então me veio a mente o primeiro vídeo que gravei no meu canal e vi que muitas vezes os motivos são praticamente os mesmos, inspirações, orientações e algo que acrescente o conhecimento que vocês já possuem neste imenso mundo da literatura, então eu resolvi compartilhar com vocês alguns métodos de literatura que eu e meus amigos escritores utilizamos.
            A primeira coisa que você precisar saber é que métodos de escrita não é uma coisa que possa ser ensinada, cada escritor adquire seu próprio método de escrita ao decorrer de sua carreira.
            Em segundo lugar antes de você pensar em como escrever você precisa ter uma história ou pelo menos o inicio dela, quando eu começo uma história eu já sei como ela vai terminar, mas nem todo escritor trabalha dessa maneira então isso é algo que você vai precisar escolher, se sua história vai ser em um único volume (livro), se vai ter continuação e se tiver quantos outros livros vai ter.
            Outra questão muito importante é o tempo que você vai dedicar para sua história, tenha em mente que um livro não se escreve sozinho, então sempre reserve um tempo para escrever, seja meia hora por dia ou uma hora por semana, mas reserve na sua agenda um horário para desenvolver a sua história.
            Pesquise, mas pesquise muito, quando a história se tratar de assuntos ou lendas já existentes, um leitor que gosta de livros de terror espera sentir medo a cada nova página, e isso requer uma técnica específica.
            E por último e não menos importante use e abuse da imaginação, todo escritor é sonhador por natureza então passe o seu sonho para os outros e ajude eles a sonhar com você.

Vou deixar aqui minhas redes sociais.
Instagram: renatoliraoficial89
Twitter: renatolirareal

Até mais.


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